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Luís Gama

20/11/2015

Imagine alguém que aos 10 anos de idade era livre e que foi vendido pelo próprio pai como escravo; alguém que, por ser negro, foi proibido de estudar Direito; alguém que conquistou judicialmente a própria liberdade; alguém que como rábula (advogado que não possuía bacharelado mas que era autorizado a postular em juízo) libertou nos tribunais mais de 500 escravos; alguém que, no seu enterro, teve a presença de 10% da cidade de São Paulo da época; alguém que 133 anos após sua morte recebeu da OAB o título de advogado entregue a um tataraneto.

Este homem existiu: Luís Gama.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Gama